terça-feira, 31 de agosto de 2010

MILK11 - LAEP / PARMALAT

Crescimento

A Parmalat está contratando 150 funcionários para Jundiaí na área de Produção. Vagas anunciadas na Catho. Enviado pelo colega LCRF. Vejam:

http://v.catho.com.br/vag/busca/vaga.php?vag_id=5522870&imgid=5522870&logEnvioTipo=1&modeMail=&canal_id=3&logTipoId=9&tipoinclusao=70&nextVag=undefined&prevVag=undefined

Nome: PARMALAT
Descrição Sumária: Indústria e comércio de produtos alimentícios.
Ramo de Atividade: Alimentos
Porte: Grande
Nacionalidade: Brasileira
Qualificações da empresa:
Saiba mais
Empresa com 10 anos e 10 meses de cadastro.
Empresa com até 10 vagas.


Dados da Vaga
Título da vaga:
Auxiliar de Produção
Data de entrada: 30.08.2010
Quantidade: 150 vagas
Descrição da vaga:
Verificar se as codificações dos produtos e caixas estão legíveis e corretas conforme tabela. Anotar no relatório de produção as informações necessárias para rastreabilidade. Palatizar os produtos. Organizar e limpar o setor. Manusear a paleteira. Selecionar produtos não conformes. Retirar manualmente produtos da esteira. Operar máquina aplicadora de filme-encolhivel. Auxiliar na adição dos ingredientes conforme a formulação. Auxiliar no abastecimento da máquina com material de embalagem. Moer semi-elaborados e embalagem.
Ensino Médio completo.
Observações:
Salário: R$ 746,99
Benefícios: Assistência Médica / Medicina em grupo, Assistência Odontológica, Seguro de vida em grupo, Transporte fornecido pela empresa, Vale-transporte
Regime de contratação: CLT (Efetivo)
Horário: 1º Turno: segunda a sexta das 6h42 às 14h42 e sábados das 6h às 11h30, 2º Turno: segunda a sexta das 11h42 às 21h12 e sábados das 11h30 às 17h, 3º Turno: segunda a sexta das 21h12 às 6h.
Faixa Salarial: De R$ 501,00 a R$ 1.000,00
Cargo: Auxiliar de produção
Cidades:
JUNDIAI - SP (150 vagas)


Fonte: Auxiliar de Produção - JUNDIAI - SP - Empregos

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

MILK11 - LAEP / PARMALAT

O Estado de São Paulo
30/08/2010
Economia
Após San Antonio e Imbra, desafio agora é Leitbom

A San Antonio não é o único investimento enroscado da GP. Há mais de um ano, os sócios da administradora de recursos vêm gastando boa parte do tempo renegociando dívidas com credores e tentando encontrar soluções para outras três empresas: Magnesita, Imbra e Leitbom. Embora tenha concluído um fundo de US$ 1,1 bilhão no começo do ano, o último investimento realizado pela GP foi a Imbra, em outubro de 2008.

Em junho deste ano, apenas 20 meses após ter comprado o controle da Imbra por US$ 140 milhões, a GP tomou a decisão radical de se desfazer da rede de consultórios odontológicos pelo valor simbólico de US$ 1. Além disso, ainda concedeu um empréstimo de longo prazo de R$ 20 milhões para a Imbra e se comprometeu a emprestar mais R$ 20 milhões.

No ano passado, a gestora enfrentou problemas com outro investimento, a Magnesita, maior fabricante de refratários do País. Mas, em agosto de 2009, a GP encontrou uma solução para o problema. O BNDESPar fez um aumento de capital de R$ 350 milhões na companhia. Quase todo dinheiro foi usado para liquidar parte da dívida com o banco americano JPMorgan. Segundo a GP, o negócio agora está sob controle. No relatório de resultados do segundo trimestre deste ano, o investimento estava avaliado em US$ 105 milhões, valor muito semelhante à participação da GP no momento da aquisição.

Falta, agora, resolver a vida da Leitbom. Em abril de 2008, no auge da consolidação do setor de lácteos no País, a GP pagou US$ 308 milhões pelo laticínio goiano, um valor já considerado alto pelo mercado. Na ocasião, o objetivo do fundo era criar uma grande empresa no setor. No mês passado, a GP concluiu a transação com a Laep anunciada em março deste ano. O acordo permitia a Leitbom usar as marcas Gloria e Ibituruna, além da Parmalat.

http://servicos.estadao.com.br/login/?url=http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100830/not_imp602268,0.php

MILK11 - LAEP / PARMALAT

Caros Sócios, recebi esse texto e resolvi compartilhar. Parabéns aos envolvidos.
Palavras deles:

VISITA À SEDE DA LAEP
Quinta-feira, 26 de Agosto de 2010, às 16 horas.
Escrito a quatro mãos.

Há algumas semanas combinamos aqui no fórum uma ida à sede da Laep. Naquele momento, a maioria dos participantes do fórum não deu atenção. Mesmo assim, seguimos adiante e pouco depois decidimos a estratégia. Como as duas últimas visitas de minoritários à sede de nossa empresa causaram alvoroço desmedido em diversos fóruns, optamos pela completa discrição até a conclusão do desafio.
Nas últimas visitas, gerou-se um cenário de completa ansiedade entre os minoritários. O saldo final acabou sendo o contrário do esperado. Ao invés dos minoritários focarem no resultado da empreitada – nas informações e percepções relevantes obtidas diretamente na fonte – , criou-se um cenário de grande hostilidade entre os sócios. Os responsáveis pela empreitada acabaram sendo ofendidos e, em boa medida, desacreditados por grande parte dos participantes de diversos fóruns sociais. Apenas por essa razão é que optamos pela discrição.
Depois de decidida a estratégia, começamos a criar um questionário de apoio. Já era de conhecimento que seria difícil executar um questionário, como se a empreitada fosse uma simples entrevista, pois nas outras ocasiões a coisa toda havia sido muito informal. É evidente que a empresa encontra-se em momento de grandes mudanças e boa parte de nossas perguntas certamente não poderia ser respondida. Mesmo assim, optamos pela realização de um questionário.
Entramos em contato com o Rodrigo Hoffmann, Gerente de RI e Tesoureiro e ele aceitou prontamente a solicitação. Porém, estava bastante atribulado e tardamos cerca de duas semanas para encontrarmos uma data conveniente.
Nesse ínterim, buscamos o apoio do sócio Mallb, que foi de incrível ajuda na realização do questionário. Como já é sua prática, demonstrada cotidianamente nos fóruns, confirmou grande inquietude e somou grande conhecimento ao trabalho.
Por fim, chegou o grande dia. O nosso encontro seria às 14 horas no Shopping Vila Olímpia, localizado bem em frente ao edifício onde funciona a sede da Laep. Almoçamos juntos e repassamos as perguntas. Duas horas depois, estávamos pegando nossos crachás de visitantes e entrando no edifício comercial. Quando perguntados na portaria a qual empresa pertencíamos, dissemos simplesmente “minoritários”. A moça talvez pensasse que fosse nome próprio, pois assim escreveu. Logo adentramos. Muita gente no saguão e elevadores lotados. Decidimos subir pelas escadas, já que a empresa funciona logo no primeiro andar.
Fomos atendidos pela recepcionista e dissemos que tínhamos hora marcada com o Rodrigo Hoffmann. Mais uma vez perguntaram o nome de nossa empresa: “Minoritários”. Tardou muito pouco e logo o Rodrigo apareceu. Cumprimentou a ambos e disse que esperássemos, pois tinha um último pequeno compromisso a resolver. Também disse que o resto do dia seria nosso.
Sentamos nos bancos logo à frente da recepção e ficamos ali observando o movimento. Alguns estrangeiros falavam em inglês bem ao nosso lado. Fornecedor de algum produto? Um senhor com uma grande fivela de ouro saiu de uma das pequenas salas acompanhado de 4 sujeitos engravatados , que pareciam seus assessores ou advogados. Era uma figura simpática, roupa jeans, sapato de cowboy, e sua fivela com uma enorme letra “G” reluzente. Cumprimentou a todos, inclusive a nós e a moça da recepção, e se retirou seguido de seu séquito. Mais dois sujeitos esperavam e logo foram recebidos por algum dos funcionários: trabalhavam com manutenção de rede e logo começaram a vasculhar cabos pelos cantos.
Um espaço maior e dividido por baias baixas, onde funciona a recepção, o jurídico e mais algum setor burocrático. Banheiros diminutos e uma pequena cozinha ao fundo: água mineral, biscoitos Duchem e café coado. Duas pequenas salas de reunião, sem ar-condicionado, com paredes brancas, um quadro negro, uma mesa e algumas cadeiras. Ambientes com simplicidade monástica. Uma sala um pouco mais espaçosa entre as duas salas de reunião, separada dos outros ambientes por vidros, com três ou quatro mesas de trabalho. Logo vimos Marcus Elias em uma delas e Rodrigo Ferraz em outra. Mais alguém estava na sala, mas não identificamos. Talvez algum secretário. Alguns símbolos budistas estão dispostos logo atrás e ao lado da mesa do presidente. Marcus Elias não tem uma sala individual. O quartel-general é muito simples por inteiro, digamos que até bastante prosaico. A discrição do ambiente era tamanha que mais lembra uma repartição pública.
Toda a sede da Laep tem aproximadamente 150 metros quadrados. De fato, é inquestionável que são triviais nos gastos com a estrutura do escritório. Ao todo, não passam de vinte pessoas que ali trabalham.
Rodrigo Hoffmann resolveu seus problemas e nos encaminhamos para uma das salas de reunião. A janela estava aberta e escutava-se um pouco o movimento dos carros que vinham das ruas Gomes de Machado e Funchal, região nova e bastante agitada de São Paulo, repleta de sedes de empresas. O ar estava incrivelmente seco. Quinze por cento de umidade relativa do ar, escutamos há pouco. Rodrigo levantou antes de iniciarmos e disse que havia esquecido a água. Trouxe meia dúzia de garrafas pequenas, como se já soubesse que passaríamos um bom tempo por lá.
Primeiramente, ele realizou uma grande introdução, frisando a todo o momento que hoje o cenário da empresa é incrivelmente diferente do cenário deste mesmo período do ano passado. Apenas depois desta longa introdução, começamos nossas perguntas. Já conversávamos há mais de uma hora, quando Marcus Elias apareceu e. Por último, Rodrigo Ferraz também se juntou ao grupo. As perguntas nunca foram feitas de modo linear e foram respondidas pelos três. Em maior medida, as respostas vieram de Rodrigo Hoffmann, mas difícil especificar exatamente o que cada um falou, pois não usamos gravadores. O único recurso foi nossa memória e poucas informações anotadas. Marcus Elias contribuiu bastante. É sujeito prático e sem grandes rodeios.
Para otimizar e linearizar à compreensão, vamos ao questionário:

Para efeito de concretização do consórcio e da divisão das cotas, seguramente foi calculado um preço base para a Laep. Qual é esse valor e como é que chegaram a essa conclusão?
R: Foi elaborado por empresa especializada, mas esse valor é confidencial. Sei que os minoritários gostariam de conhecer esse número. Mas, infelizmente, não é bom contarmos. Que fique claro, não é por causa dos minoritários, ou porque os números são ruins. Nada disso. É estratégia mesmo. Pensamos lá na frente. Podem ter certeza que o objetivo dessa estratégia é ótimo.

Como funciona na prática o consórcio com a GP? Há divisão de receitas? No caso de eventual lucro ou prejuízo, como serão divididos os valores?
R: A GP administra o cotidiano da empresa. É ela que elabora estratégias de distribuição, vendas e fabricação. Nós apenas acompanhamos a coisa pra saber se tudo vai bem. Não existe divisão de receitas, despesas e eventual lucro ou prejuízo. A Laep, através da Glória e Ibituruna tem uma participação societária de 60% na Monticiano. O que existe é uma nova composição acionária na empresa Monticiano.

Até hoje os minoritários estão confusos em relação à utilização da marca Parmalat pelo consórcio. A maioria acredita que a Parmalat foi apenas sublicenciada ao consórcio. Isso é verdade? De fato, a quem pertence a licença para exploração da marca Parmalat no Brasil? Especifiquem detalhadamente quais ativos estão dentro e fora do consórcio.
R: O Direito de Uso da marca Parmalat é exclusivo da Laep. Foi apenas cedido à Monticiano, nada mais do que isso. O direito de uso da marca mais importante do mercado é nosso.

A Laep cedeu ao consórcio todas as suas marcas, exceto a produção de fornos. Por que essa área não entrou no consórcio e quais são os projetos para a marca Duchen?
R: A GP queria apenas o setor de leite. Mas a Duchen vai muito bem. A margem de lucro é excelente e o faturamento mensal bastante satisfatório. Empresa lucrativa que aporta mensalmente uma quantia substancial.

Agora em Agosto cumprimos cinco meses do advento do consórcio. É possível afirmar que, neste momento, o negócio de venda de leite está lucrativo?
R: Está melhorando a cada dia e o mercado se surpreenderá positivamente logo. Já estamos obtendo os resultados positivos. Já ultrapassamos o break even, que era o mais importante.

Depois do advento do consórcio, os números e indicadores financeiros se ampliaram. Certamente a empresa tem conhecimento desses números atualizados. Quais são os números que correspondem ao faturamento e ao endividamento atual?
Números confidenciais. Serão divulgados em momento oportuno. Podem ter certeza que os números estão excelentes. E melhoram a cada dia.

A empresa teve suas operações extremamente prejudicadas na região Sul do país, após a venda de Carazinho para a Nestlé. Percebendo isto, a Laep fez um acordo com a Italac para abastecimento da região. Até pouco tempo atrás, toda a produção estava concentrada no Sudeste do país. Qual a estratégia para normalizar a produção própria no Sul e em outras regiões do país, como o Nordeste?
R: O minoritário deve lembrar que agora somos também Monticiano. Já temos grande presença em todos os mercados. Se é em relação à marca Parmalat, não se preocupem. Em breve estará em todos os lugares, pois lembremos que a GP já tinha presença nesses mercados. Usando a marca Parmalat como carro-chefe, vamos longe... A GP está surpresa com a marca Parmalat. Nem a melhor perspectiva deles demonstrava o poder dessa marca. É simplesmente a mais forte do setor no país. A Tetra Pack também está mais do que satisfeita com o ganho de escala e está nos ajudando em várias frentes... A Parmalat será importantíssima na consolidação do mercado de lácteos do Brasil. Não existe consolidação do mercado sem a Parmalat.

Recentemente a empresa tem realizado algumas campanhas publicitárias, sobretudo em camisas de times de futebol. Existe algum projeto em andamento e previsão para retomada de campanhas publicitárias mais agressivas?
R: Quem cuida disso agora é a GP. Nós apenas acompanhamos a coisa. Eles estão fazendo um excelente trabalho. Já começamos com o futebol. Em breve haverá mais estratégias... Já estamos com visão no Nordeste, por isso o patrocínio do Vitória. Mais uma vez repito: a Monticiano tem presença no país inteiro. Agora é distribuir. Estamos crescendo dia após dia.

Ultimamente surgiu uma série de boatos que envolviam a empresa e aquisições no exterior. Cogitou-se a ida de Marcus Elias a Espanha para negociar algum investimento na Europa, assim como se viu uma possibilidade de compra da marca “La Serenísima”. Existe interesse na expansão das atividades para o exterior? Qual a restrição para o uso da marca Parmalat em outros países?
R: A marca Parmalat pode ser utilizada apenas em território Nacional. Mas nosso mercado é grande o bastante para crescermos muito apenas por aqui. Tem muita gente que reclama que ainda não estamos em várias frentes do país. Mas logo teremos presença em todo o território. É só ver a exposição crescente de nossa marca nos últimos meses. Mas isso não quer dizer que não podemos fazer aquisições em outros países. Se surgir algo bom, com grande potencial, lá estaremos.

Se o total de 456 milhões de BDRs está integralizado no último Formulário de Referência, por que o RI insiste em dizer que ocorrerão novas chamadas nesta segunda subscrição ao fundo GEM?
R: O processo está no final, mas ainda está em andamento. Apenas por isso. No momento que acabar, notificaremos imediatamente o mercado.

Qual é a projeção do número total de BDRs até o final dessa subscrição em andamento?
R: Mais ou menos esse que está aí.

Até a presente data a Laep não informou ao mercado quanto foi subscrito da conversão de dívida em capital até 137 milhões de ações. Qual é este número?
R: Esta resposta será dada em tempo oportuno, dentro do Formulário de Referência.

Em janeiro deste ano, a companhia lançou Fato Relevante que afirmava que a iria realizar tentativa de antecipação na Recuperação Judicial. Por que só em Agosto foi feita a oferta aos credores?
R: Muitas coisas aconteceram nesse meio tempo, que dificultaram a tentativa de antecipação. Mas agora fizemos a proposta e estamos esperando a resposta dos credores. Já evoluímos mais um pouco depois da proposta. Estamos caminhando em direção iminente à Recuperação Judicial.

Mas nos últimos meses houve uma melhora nas finanças da empresa através de um aumento no capital social bastante considerável e a conversão de dívidas em ações. Mesmo assim, a empresa, capitalizada, deixou o principal débito (EMSS) aumentar, com juros altíssimos correndo. Por que a empresa não solucionou esta questão há mais tempo e deixou o mercado cogitar a possibilidade de nova subscrição, afastando novos investidores da empresa até que o imbróglio seja resolvido?
R: Este é o último grande problema a ser resolvido. E estamos trabalhando diariamente para isso. Já temos todas as garantias para honrar os compromissos. Estamos buscando o que é melhor para nós, sócios da Laep. Estamos em negociação. A definição pode não sair dia 31, mas isso não quer dizer que será ruim para a empresa. Podem ter certeza que a solução desse episódio será a melhor possível.

Há poucas semanas, a Laep lançou Comunicado ao Mercado no qual se explicava sobre a demora na apresentação dos Balanços. A justificativa dada foi a relação dos balanços com os chamados “Eventos Subseqüentes”. Este comunicado foi motivado por pressão da CVM?
R: Tudo o que nós devíamos fazer, foi feito. Quem não entregou ainda é a Ernest & Young. Ela está checando todos os números com critério descomunal. Nós tínhamos que dar uma satisfação ao mercado, por isso fizemos o comunicado.

Cite um exemplo de “Evento Subseqüente”.
R: Todos os Fatos Relevantes publicados este ano.

A resolução desta questão do EMSS, no fim de Agosto, é um dos “eventos subseqüentes” mencionados no último comunicado à CVM?
R: Não. Apenas os Fatos Relevantes deste ano.

A primeira subscrição ao Fundo GEM foi realizada através de várias chamadas de capital. Como o Fundo tinha um desconto de doze por cento, quando recebia suas ações, imediatamente as vendia ao preço de mercado, desvalorizando a cotação. Vinha nova chamada e o ciclo continuava, levando o valor da ação de 2,50 aos atuais 0,80. Não seria melhor ter realizado uma única chamada de capital, pois o próprio GEM atuaria como Formador de Mercado, já que não seria interessante a este fundo uma cotação inferior a um patamar aproximado de 2,20 Reais? As várias chamadas na primeira subscrição foi uma estratégia equivocada da empresa?
R: É muito fácil falar depois que aconteceu. Naquela oportunidade, precisávamos do dinheiro. A empresa precisava continuar cumprindo seus compromissos. Foi um mal necessário naquele momento. Podíamos quebrar se não fizéssemos. Mas a coisa é matemática: o float aumentou, mas por outro lado acabaram-se praticamente todas as dívidas. Por seguinte, a empresa vale mais do que valia antes. Hoje a empresa também tem aquele crédito tributário a compensar na Receita Federal: mais um atrativo para a empresa.

As fábricas alienadas na Recuperação Judicial serão aportadas diretamente no consórcio após o fim do processo, ou terão outro destino?
R: Não. As fábricas são nossas. Podem até entrar, mas mediante algo em troca. São mais ativos que pertencem à Laep exclusivamente.

Já faz pelo menos seis meses que a Recuperação Judicial depende basicamente do pagamento de poucos credores e de dívida de cerca de 20 milhões de reais, números bastante reduzidos que levam a crer em estratégia de retardamento deliberada por parte da empresa. Há um argumento decidido no mercado de que a RJ serve de escudo à empresa. Quais os problemas que podem surgir com o encerramento do processo de recuperação judicial da Parmalat?
R: Já é sabido que não há sucessão nos débitos deixados pelos italianos, débitos anteriores a nós entrarmos no negócio. Mas todo dia tem gente tentando cobrar alguma coisa que não é nosso dever. Olhem a quantidade de pedidos indeferidos diariamente pela juíza da RJ. Hoje, as pessoas sabem que a Parmalat paga o que deve, então aparece muita gente pra tentar tira uma casquinha. Porém, pode surgir alguma coisa que não esperamos. A chance é pequena, mas devemos tomar todos os cuidados...

Quais os benefícios imediatos à Parmalat com o fim da RJ?
R: Crédito, visibilidade, retomada de credibilidade, novas empresas interessadas no nosso setor de lácteos... São inúmeros benefícios.

No último ITR de 2008 a empresa forneceu uma posição atualizada das iniciativas de Curto Prazo e Médio Prazo, todas muito bem descritas. Quando é que teremos novamente esses quadro
R: Podem esperar que isso tudo virá no Balanço.

Neste momento, a empresa já se encontra estruturada para ampliar seus negócios e partir para outros setores do mercado ou vai esperar a conclusão do processo de Recuperação Judicial da Parmalat?
R: Estamos capitalizados e somos compradores. É só surgir uma boa oportunidade que lá estaremos. Estamos compradores e vendedores. O caminho para o setor de lácteos é a consolidação. É a vontade de todos, inclusive do governo. É o último grande setor do agronegócio que falta a consolidação. E a consolidação do setor pode vir através de uma fusão ou até mesmo a venda para um grupo maior.


Perguntas sobre Relações com Investidores:

Desde que a Laep estreou na Bovespa foi comum o atraso na entrega de ITRs. Sem o acesso a dados básicos essenciais, é muito difícil para um minoritário fundamentar seus investimentos e ter uma noção mais ordenada dos eventos futuros da empresa. Daqui pra frente haverá uma divulgação de calendário de eventos? Quais medidas concretas estão sendo tomadas para evitar esse problema no futuro?
R: O minoritário tem que saber que nossa empresa é diferente de uma empresa que simplesmente produz, vende e distribui um produto. Nós somos recuperadores de empresas. E aí que ganhamos. Então, é natural que essas empresas sejam mais complicadas de se fazer balanços...

Um dos únicos pontos consensuais entre os minoritários é a questão de incluir a empresa no Novo Mercado, transformando as BDRs em ações. Isso traria credibilidade à empresa e atrairia um perfil de investidor diferenciado, mais preocupado com aplicações em Longo Prazo. É evidente que esta seria uma “engenharia” complicada, mas muito salutar para a empresa. Já foi cogitada a hipótese da troca de BDRs por ações?
R: Nós já pensamos sobre isso. Porém, atuamos com Private Equity. Muitos investidores de fora... Se simplesmente quiséssemos ficar apenas no leite, reestruturar o negócio, fazê-lo lucrativo e permanecermos apenas aí, muito bem. Aí sim seria interessante. Mas o minoritário deve saber que temos muitos investidores estrangeiros, e o fato de ser BDR ajuda na engenharia toda, remessa de capital, etc.

Em 2008, o encerramento da posição de 24% do fundo Gavião Investment foi um catalisador para a grande desvalorização do papel. Do mesmo modo, a indicação de venda de ações pela UBS Pactual. Como a empresa atrairá e irá recuperar a confiança do investidor institucional, como fundos de pensão, entidades de previdência privada, fundos de investimentos e seguradoras?
R: Nós pensamos muito nisso tudo. Aprendemos muito com 2008. E nós vamos atrair os institucionais com resultados, recuperando empresas... E já estamos fazendo isso. Mais um pouco de paciência, pois os resultados logo serão públicos. Vocês já viram como a marca está exposta no supermercados? É a melhor marca do país...

Segundo o entendimento dos minoritários, o RI apresentou um discurso antagônico e hermético durante a primeira subscrição de ações ao Fundo GEM. Era unanimidade que o Free Float atingiria “no máximo” 300 milhões de BDRs. Os minoritários foram pegos de surpresa quando viram mais subscrições no mercado e perceberam que a expressão conotada pelos comunicados não era correta. É tão evidente este entendimento do mercado que, no dia seguinte ao Fato Relevante que notificava a primeira subscrição, o volume saltou de menos de 30 milhões de papéis para mais de 90 milhões de papéis. Tendo em vista que existe muita jurisprudência na área, por que todos os Fatos Relevantes da empresa apresentam um discurso tão confuso e de difícil entendimento? Tais textos são escritos por especialistas em redação ou essa é uma prática para confundir o mercado?
R: Não foi nossa intenção produzir esse resultado. Tivemos todo o cuidado de obedecer todas as Instruções e normas da CVM.

O divulgado na ATA da Assembléia realizada em Fevereiro foi que a primeira subscrição seria até o montante de 120 milhões de reais. Porém, verificou-se ao final da subscrição uma emissão de ações no valor de 126 milhões de reais, sem que o mercado fosse avisado. Em que prerrogativa legal a empresa se valeu para realizar uma subscrição maior do que a divulgada, culminando em mais diluição de participação dos minoritários?
R: Foi um pouco diferente, mas estava dentro do aumento de capital social autorizado.

Por que a empresa focou toda a reestruturação de suas contas através de subscrições, onerando os minoritários e diluindo sua participação, sem esperar um retorno através da receita obtida pelas operações da empresa? Qual o motivo de tanta urgência?
R: Necessidade em continuar andando. Ou fazíamos isso, ou... Mas, depois da GP, a situação melhorou e hoje somos uma nova empresa. Diminuímos consideravelmente as dívidas e hoje a empresa está redondinha. Agora podemos nos preocupar com outras coisas: otimizar a presença da marcas, fazer aquisições....

Alguns problemas surgiram na relação entre os sócios e o RI nos últimos meses: Telefone fora do ar por alguns dias, por mudança de endereço sem comunicado prévio. Sócios tentam ligar e só encontram as linhas ocupadas. Emails retornando por motivo caixa postal cheia. Demora em atualização das informações na Bovespa, assim como a posição acionária é desconhecida. O Site da Parmalat não tem nenhum tipo de atualização. Até hoje aparece o anuncia da OPA na página inicial. Além disso, o site da Laep esteve fora do ar por mais de dois dias. Ninguém na empresa tinha conhecimento e só tomaram ciência quando um dos sócios telefonou avisando. Por que o Departamento de RI da Laep é tão displicente com os minoritários?
R: De fato, vocês podem ver que nossa estrutura é bastante enxuta. Precisamos de mais pessoal, mas a gente faz de tudo pra manter os custos baixos. Mas estamos melhorando o RI. Agradecemos todas estas sugestões. Serão estudadas e, dentro do possível, atendidas. O Marcos Rossier foi um grande funcionário. Porém era Junior e recebeu uma excelente oportunidade de trabalho e seguiu seu curso natural. Já sobre o departamento: sim, ele é pequeno e estamos trabalhando para melhorá-lo. Também acho que é um departamento pequeno (falou o Hoffmann). “Já falei que precisamos investir aqui, mas o Marcus Elias é austero com os gastos... Quer resultados a todo o momento” (falou rindo).

Sócios ligam há meses questionando sobre a entrega dos balanços. A resposta do RI, através de Marcos Rossier e de Rodrigo Hoffmann, sempre foi e segue sendo a mesma: quando o prazo expira, acrescem mais um mês de prazo. Não seria mais simples e honesto com os minoritários uma resposta do tipo “não temos conhecimento da data de apresentação dos balanços”?
R: Infelizmente, dependemos dos auditores. Eles fuçam todos os detalhes. Até estamos estranhando essa insistência por detalhes... Outro dia ligaram, precisavam que buscássemos o extrato de uma conta da Parmalat que tinha 40 reais parados há anos. Argumentamos que isso não ia mudar nada, mas eles disseram que não, que precisavam do extrato. Lá fomos nós atrás do funcionário responsável da Parmalat, que pediu pro gerente, que pediu pra... E nessa foram mais três dias... Estamos em cima deles todo dia. Mas eles estão complicando...

O portal Exame publicou nota relativa ao problema de Rodrigo Ferraz com a CVM. A empresa calou-se sobre a questão. Por mais que não fosse mudar nada, que os valores fossem pequenos, ficar calado demonstra uma indiferença grave quanto à prestação de contas, afinal trata-se do vice-presidente e diretor jurídico da empresa. Por que a empresa não se pronunciou neste episódio?
R: A imprensa fez um barulho incrível nesse episódio. Não sabemos a mando de quem. A verdade é que nossa empresa incomoda muita gente. Mas vale lembrar que tem muito diretor de RI de outras empresas com problemas similares. A CVM está fazendo o trabalho dela e é justo. Agora, todos devem saber que foi uma operação que resultou em prejuízo (para o Ferraz). As ações foram compradas a 2,40 e vendidas a trinta e poucos centavos... Não houve nenhum uso de informação privilegiada ou coisa do gênero. A verdade é que a coisa vai se resolver logo, a defesa está sendo conduzida, obviamente, em sigilo. Tem gente que adora fazer um barulho com nossa empresa.

Nos últimos meses, muitas matérias pulam na imprensa informando a GP como dona da Parmalat. Esse é o grande atrativo para investir na Laep. Por que deveríamos continuar, então, a investir na Laep e não partir para a GP?
R: Equívoco de jornalista. Não sabemos se a mando de alguém. Mas a verdade é que o direito de uso da marca Parmalat é nosso, da Laep apenas. E é isso que interessa. A gente incomoda muito o mercado pelo poder da marca. A concorrência faz de tudo pra nos derrubar. Mas o que interessa é que direito de exploração da marca Top of Mind é nossa e de mais ninguém. Vai até 2017 e é renovável até 2027, se nós quisermos.

Fernando Falco deu muitas entrevistas nos últimos meses falando do trabalho da empresa, enquanto Marcus Elias apareceu em poucas oportunidades durante este ano: uma recentemente, dizendo poucas palavras sobre antecipação da RJ; outra em uma foto publicada na “Isto é”, quando anunciaram o consórcio. Pode não ser uma obrigação dar entrevistas, mas, se o presidente de uma empresa não aparece em um período com tantos eventos bons acontecendo, aparecerá quando?
R: Essa é a postura de Marcus Elias. Ele é um sujeito discreto por natureza.

De um modo geral, o mercado entende que a Laep foi criada para buscar oportunidades no setor lácteo. Tanto é que no prospecto de lançamento da IPO consta a seguinte expressão “Foco no mercado de lácteos”. As novas aquisições serão necessariamente neste setor? Em uma eventual venda das marcas que hoje participam do consórcio, a Laep será necessariamente vendida conjuntamente?
R: Não necessariamente. Apenas se pagarem muito bem. Nós podemos mudar o foco de atuação se for interessante. Se for o caso, é só mudar o código do ativo. Embora o código, por si só, já é bastante atrativo. Um dos mais conhecidos pelo mercado. Nós atuamos em Private Equity. É esse o nosso negócio. Se surgir algo que seja bom pra empresa e pros acionistas, nós vamos comprar.

Já que citamos Luxemburgo: por que a empresa tem sede nas Bermudas e papéis emitidos em Luxemburgo? Quais são os benefícios à empresa decorrentes deste fato?
R: Como falamos anteriormente: uma otimização nos processos e na burocracia. Temos muitos investidores internacionais. Isso facilita demais todo o processo. O mercado fica achando que é por causa de alguma sacanagem, como se toda BDR fosse ruim. Nada disso! È necessidade burocrática mesma. Se não fosse assim, não conseguiríamos fazer o que fazemos de melhor, que é recuperar empresas.

A “Gota Tártara” era um instrumento de tortura medieval, no qual o supliciado era colocado em um cavalete com o rosto voltado para o teto, onde existia outro aparato que despejava gotas de água no rosto do sujeito. As gotas obedeciam a intervalos aleatórios. Quando vinha a calmaria e o supliciado pensava que poderia dormir, logo vinha uma nova gota de água. Muitas pessoas foram levadas à loucura com essa prática. Hoje, observamos, entre outras estratégias de book, o Bradesco realizando está mesma prática dia após dia, no leilão de fechamento, derrubando a cotação centavo a centavo, vendendo determinada quantia por um preço sempre inferior ao que o mercado está disposto a pagar. Tal estratégia seria facilmente desfeita através de um Formador de Mercado atuante, já que é evidente que com uma quantia insignificante poderia contrabalançar esta estratégia com uma ordem oposta e no pregão seguinte efetuar a venda com lucro. São inúmeros os exemplos de manipulação do book. Algumas corretoras, como Intra e Votorantim, abusam das ordens fake brecando a subida ou forçando a queda do papel. Lentamente, estas corretoras estão minando a força compradora e diminuindo a liquidez do ativo. Vários sócios temem que a diminuição na liquidez e o desconto no preço, sirvam como pretexto para facilitar o fechamento de capital ou justifique uma oferta hostil de compra da empresa. Por que a empresa não se preocupa em consolidar positivamente sua imagem através do book, que está completamente a mercê de oportunistas? A empresa está por trás destas “engenharias” e isto se justificará positivamente para os minoritários no futuro?
R: A empresa não está por trás de nada no book. Também não é manipulação de concorrente, pois qualquer investidor que queira possuir mais de cinco por cento das ações, deve, segundo as regras, avisar a nós e a CVM. É coisa de minoritário mesmo. A empresa hoje não tem formador de mercado, pois era muito caro quando usávamos o serviço da Pactual. E descobrimos que é complicada essa coisa. Eles atuam com informações privilegiadas, e atuam pra todo mundo do mercado. Assim, os interesses são conflitantes. Como é que alguém pode atuar pra você se atua pra concorrência também? Não dá certo na prática neste setor. O minoritário tem de ter paciência. Repito mais uma vez: só é especulado quem se deixa especular. Certamente, toda essa especulação aí vai acabar quando os resultados vierem à tona. Não tem especulação que segure nossos resultados. O nosso book está completamente pulverizado, são milhares de acionistas. Quando os resultados vierem à tona... E tem muita coisa boa pros próximos meses... Podem esperar...

E acabamos nossa conversa depois de mais de 3 horas. Durante esse tempo, falamos um pouco de tudo: sucessão presidencial, eventos particulares, como o mundo é pequeno, de nossas profissões e experiências, e em maior grau sobre a Laep. Já era mais de oito da noite. Marcus Elias havia saído alguns minutos antes. Cumprimentamos Rodrigo Ferraz e saímos da sala. O escritório já estava completamente vazio, nenhum funcionário. O ambiente estava silencioso. Rodrigo Ferraz voltou imediatamente para seu computador. Hoffmann nos acompanhou até o elevador. Agradecemos a oportunidade. Hoffmann ainda disse que a conversa foi saudável. Nós concluímos dizendo que pensassem um pouco mais nos minoritários. O mercado não é feito apenas de boas impressões, mas foi a que tivemos. Pegamos o elevador e fomos embora. Ainda sobrou tempo para uma última conversa em um café em frente. Estávamos seguros que os sujeitos trabalham muito. Talvez trabalhem tanto que, inertes frente à carga, esqueçam que do outro lado há mais de dezesseis mil minoritários, que podem ajudar a empresa não apenas financeiramente em uma subscrição necessária. Talvez não tenham nos dado informações tão relevantes, e talvez nem pudessem dar. Não nos apresentaram números, nem estatísticas, nem nenhuma informação muito diferente do que já conhecíamos. Mas saímos de lá certos de que diminuímos um pouco a distância entre minoritários e controladores. Acabamos um pouco com aquela impressão reinante, sobretudo entre os participantes de fóruns sociais, de que somos inimigos. E talvez tenhamos criado certa simpatia nos majoritários em relação a nós. Afinal, somos donos da mesma empresa. Em maior ou menor grau, somos sócios. Como minoritários, é nosso direito cobrar e fiscalizar. Como controlador, é seu dever manter certas estratégias em sigilo. E que todos sejamos guiados por uma aura ética e que a vida nos agracie lá na frente. Que todos acabemos sorrindo juntos em um futuro não muito distante.

Agradecimento especial aos sócios SaintViegas, Rovis e Luinvest, pela total discrição. Um especial abraço ao sócio Mallb, pela sua inestimável colaboração.

UILDO E RUBENSMN

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

MILK11 - LAEP / PARMALAT - ENTREVISTA COM MARCUS ELIAS

online | Vídeo | 26.AGO - 20:45 | Atualizado em 26.08 - 20:46

Laep: foco no agronegócio e na infraestrutura

Além de buscar novos negócios, Laep aguarda fim do processo de recuperação judicial da Parmalat, o que só ocorre após o término do pagamento de credores

Por Por Redação

http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/32502_LAEP+FOCO+NO+AGRONEGOCIO+E+NA+INFRAESTRUTURA


MILK11 - LAEP / PARMALAT

MOVIMENTAÇÃO NO PROCESSO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL DA LAEP / PARMALAT ( MILK11 )

28/06/2010
Agravo de Instrumento - Acórdão e Demais Peças Juntados - Com Trânsito em Julgado - Agravo Destruído
ref. A.I. n. 697.765-4/4, 697.787-4/4, 699.137-4/3

http://esaj.tj.sp.gov.br/cpo/pg/show.do?processo.foro=100&processo.codigo=2SZX5RKFU0000&cdForo=-1&baseIndice=INDDS&modeloCNJ=true[/quote]

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

MILK11 - LAEP / PARMALAT

Bom Gosto e GP em negociação
por Marcelo Onaga


A GP Investimentos, um dos maiores fundos de private equity do país, negocia a fusão de sua operação de laticínio com a gaúcha Bom Gosto. A GP é dona do laticínio Leitbom e, neste ano, firmou um acordo operacional com a Laep, que controla a Parmalat. Juntos, os dois laticínios produzem cerca de 700 milhões de litros de leite por ano e ocupam a quinta posição entre os produtores brasileiros, ou pouco mais da metade do 1,3 bilhão de litros que a Bom Gosto, a quarta maior, produziu em 2009. Bom Gosto e Leitbom/Parmalat brigariam pela liderança do mercado, hoje nas mãos da Nestlé, com 2 bilhões de litros produzidos. A GP contratou o banco Itaú BBA para negociar com o Bom Gosto, mas não comenta o assunto, alegando tratar-se de boato. O Bom Gosto, escolhido pelo BNDES para ser o consolidador do setor no Brasil, nega as negociações. No mercado, comenta-se que o Bom Gosto incorporaria as operações da GP, que viu sua dívida de curto prazo crescer de 25 milhões de reais, no início de 2009, para 80 milhões, em março deste ano.

Nota publicada na edição 974 da revista EXAME.

http://portalexame.abril.com.br/blogs/primeiro-lugar/2010/08/19/bom-gosto-e-gp-em-negociacao/

domingo, 15 de agosto de 2010

MILK11 - LAEP / PARMALAT

MOVIMENTAÇÃO NO PROCESSO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL - RJ DA LAEP / PARMALAT ( MILK11 )

Local Físico 13/08/2010 07:38 - Serviço de Máquina - final 8 sergio - dat de 09/08

http://esaj.tj.sp.gov.br/cpo/pg/show.do?processo.foro=100&processo.codigo=2SZX5RKFU0000&cdForo=-1&baseIndice=INDDS&modeloCNJ=true

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

MILK11 - LAEP / PARMALAT

MOVIMENTAÇÃO NO PROCESSO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL DA LAEP / PARMALAT ( MILK11 )

Local Físico 12/08/2010 05:35 - Mesa do Chefe - final 8

http://esaj.tj.sp.gov.br/cpo/pg/show.do?processo.foro=100&processo.codigo=2SZX5RKFU0000&cdForo=-1&baseIndice=INDDS&modeloCNJ=true

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

MILK11 - LAEP / PARMALAT - MOVIMENTAÇÃO NO PROCESSO

MOVIMENTAÇÃO NO PROCESSO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL - RJ DA LAEP / PARMALAT ( MILK11 )

Local Físico 11/08/2010 04:43 - Juntada de Petição - final 8

http://esaj.tj.sp.gov.br/cpo/pg/show.do?processo.foro=100&processo.codigo=2SZX5RKFU0000&cdForo=-1&baseIndice=INDDS&modeloCNJ=true

terça-feira, 10 de agosto de 2010

MILK11 - LAEP / PARMALAT

MOVIMENTAÇÃO NO PROCESSO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL - RJ DA LAEP / PARMALAT ( MILK11 )

Local Físico 09/08/2010 04:16 - Serviço de Máquina - Sérgio

http://esaj.tj.sp.gov.br/cpo/pg/show.do?processo.foro=100&processo.codigo=2SZX5RKFU0000&cdForo=-1&baseIndice=INDDS&modeloCNJ=true

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

MILK11 - LAEP / PARMALAT - COMUNICADO AO MERCADO

À
BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros
Gerência de Acompanhamento de Empresas


A/C: Sr. Nelson Barroso Ortega

Ref.: Esclarecimentos da Gerência de Acompanhamento de Empresas da BM&FBOVESPA S.A. (“Comunicado”)

Prezados Senhores:

Em atendimento ao Comunicado que nos foi encaminhado por V. Sas. solicitando informações acerca dos motivos de não envio pela Laep Investments Ltd. (“LAEP”) até a presente data (i) das Demonstrações Financeiras Padronizadas – DFP referentes ao exercício social findo em 31.12.2009; (ii) das Demonstrações Financeiras Anuais Completas referentes ao exercício social findo em 31.12.2009; e (iii) das informações Trimestrais ITR, referentes ao período findo em 31.12.2009 , gostaríamos de esclarecer o que segue:

Conforme divulgado ao mercado por meio de sucessivos Fatos Relevantes publicados a partir do início de janeiro de 2010 até a presente data, a LAEP vem passando por intensa reestruturação, que envolve, entre outros, ampla conversão de dívida em capital, capitalização através de emissões privadas, arrendamento de unidades, formação de consórcio e troca de participação societária de empresas do grupo, entre outras.

Apesar de o balanço estar formalmente pronto, permanecemos no aguardo da emissão do parecer da Ernst & Young Auditores Independentes S.S., que aguarda a conclusão dos trabalhos de análise dos impactos de referidos ‘eventos subsequentes’ no exercício findo em 31 de dezembro de 2009 - sobretudo em vista das alterações introduzidas pela Deliberação CVM nº 489/05 e pela Lei n.º 11.638/07. Como se sabe, o parecer dos auditores independentes é documento de apresentação obrigatória na entrega das demonstrações financeiras à CVM, bem como para a realização de assembléia geral ordinária, cuja ordem do dia consiste, dentre outras matérias, na aprovação de demonstrações financeiras referentes ao exercício social anterior à sua realização.

Nesse sentido, informamos que a administração da Companhia está trabalhando ativamente com os Auditores Independentes para que a publicação das demonstrações financeiras, acompanhadas de necessário parecer, ocorra no menor prazo possível.

No mesmo sentido, com referência à entrega do 1º ITR/10, tendo em vista que a elaboração dos mesmos está diretamente relacionada à finalização das demonstrações do exercício anterior, inclusive para efeitos de comparação e análise das modificações ocorridas, a LAEP entende que no prazo de até 04 (quatro) semanas a partir da apresentação das demonstrações financeiras do exercício findo em 31.12.09 será possível a publicação do 1º ITR/10.

Sendo o que tínhamos para o momento, renovamos nossos protestos de elevada estima e consideração e permanecemos ao seu inteiro dispor, caso V. Sas. necessitem de qualquer ulterior informação ou esclarecimento.

Atenciosamente,

LAEP Investments Ltd.
Rodrigo Ferraz Pimenta da Cunha
Diretoria de Relações com Investidores

http://www.bmfbovespa.com.br/empresas/consbov/ArquivoComCabecalho.asp?motivo=&protocolo=255231&funcao=visualizar&site=B

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

MILK11 - LAEP / PARMALAT

MOVIMENTAÇÃO NO PROCESSO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL DA PARMALAT / LAEP ( MILK11 )

Local Físico 04/08/2010 02:02 - Conclusão - final 8



04/08/2010
Conclusos para Despacho


http://esaj.tj.sp.gov.br/cpo/pg/show.do?processo.foro=100&processo.codigo=2SZX5RKFU0000&cdForo=-1&baseIndice=INDDS&modeloCNJ=true