quinta-feira, 31 de março de 2011

MILK11 - LAEP / PARMALAT

MOVIMENTAÇÃO NO PROCESSO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL - RJ DA PARMALAT / LAEP ( MILK11 )

Local Físico: 29/03/2011 11:02 - Prazo 14 - final 8

29/03/2011
Certidão de Publicação Expedida
Relação :0039/2011 Data da Disponibilização: 29/03/2011 Data da Publicação: 30/03/2011 Número do Diário: 921 Página: 540/552

http://esaj.tj.sp.gov.br/cpo/pg/show.do?processo.foro=100&processo.codigo=2SZX5RKFU0000&cdForo=-1&baseIndice=INDDS&modeloCNJ=true

MILK11 - LAEP / PARMALAT

MILK11:

PODEMOS TER UM PONTO DE ENTRADA. SEGUROU BEM NOS 0,40, TOCOU O SUPORTE 3 VEZES, RESISTÊNCIA APENAS EM 0,45.

MILK11 - LAEP / PARMALAT

MILK11:

SUPORTE: 0,40 SE PERDIDO PODE IR BUSCAR 0,32,0,33.
RESISTÊNCIA: 0,45 ROMPENDO COM VOLUME PODE DAR PONTO DE COMPRA.

SEM NENHUMA NOVIDADE NO QUE DIZ RESPEITO A RJ OU AOS BALANÇOS ATRASADOS.

segunda-feira, 28 de março de 2011

MILK11 - LAEP / PARMALAT

MILK11: Segue na tendencia de baixa, sem novidades quanto aos balanços e Recuperação Judicial da Parmalat- RJ.
Balanços atrasados.
Graficamente vai mal, grande possibilidade de perder os 0,40 (suporte fraco) nos proximos dias.
Seguimos acompanhando.

quinta-feira, 24 de março de 2011

SEGUIDORES

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MARCELO X

MILK11 - LAEP / PARMALAT

MILK11: SEGUE EM TENDÊNCIA DE BAIXA.

Suportes: o,40 , 0,21
Resistências: 0,44 , 0,45

MILK11 - LAEP / PARMALAT

MOVIMENTAÇÃO NO PROCESSO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL - RJ DA PARMALAT / LAEP ( MILK11 )

Processo:
0068090-90.2005.8.26.0000 (000.05.068090-0)
Classe:
Recuperação Judicial

Área: Cível
Assunto:
Administração judicial
Local Físico:
23/03/2011 15:02 - Conclusão - br
Distribuição:
Livre - 24/06/2005 às 15:39

1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais - Foro Central Cível
Juiz:
Daniel Carnio Costa
Valor da ação:
R$ 669.617.020,25

23/03/2011
Conclusos para Decisão

http://esaj.tj.sp.gov.br/cpo/pg/show.do?processo.foro=100&processo.codigo=2SZX5RKFU0000&cdForo=-1&baseIndice=INDDS&modeloCNJ=true

quarta-feira, 23 de março de 2011

MILK11 - LAEP / PARMALAT

MILK11: TENDÊNCIA DE BAIXA.
PODE ESTAR OCORRENDO DESOVA DE SUBS. ESTAMOS DE OLHO.
SEGUE COM OS BALANÇOS ATRASADOS, E NENHUM ANDAMENTO IMPORTANTE NA RECUPERAÇÃO JUDICIAL DA PARMALAT.

segunda-feira, 21 de março de 2011

MILK11 - LAEP / PARMALAT

MILK11: SEM BOAS PERSPECTIVAS PARA O CURTÍSSIMO PRAZO, SEGUE COM OS BALANÇOS ATRASADOS, NENHUMA NOVIDADE NO PROCESSO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL DA PARMALAT E GRAFICAMENTE CONTINUA EM TENDÊNCIA DE BAIXA.

terça-feira, 15 de março de 2011

MILK11 - LAEP / PARMALAT

MILK11: GRAFICAMENTE CONTINUA EM TENDÊNCIA DE QUEDA. SUPORTE EM 0,50 (FRACO) DEVE SER PERDIDO HOJE. NENHUM SINAL DE REVERÃO NO CURTÍSSIMO PRAZO.
DO PONTO DE VISTA FUNDAMENTALISTA A LAEP AINDA CONTINUA COM OS BALANÇOS ATRASADOS, ISSO É RUIM POIS AFASTA PRINCIPALMENTE INVESTIDORES ESTRANGEIROS E GRANDES FUNDOS QUE TEM COMO POLÍTICA NÃO INVESTIR EM EMPRESAS COM BALANÇOS EM ATRASO.
CONTINUAMOS ATENTOS AS MOVIMENTAÇOES NO PROCESSO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL - RJ DA PARMALAT, POR ENQUANTO NENHUMA NOVIDADE COM RELAÇÃO AO PROCESSO.

MILK11 - LAEP / PARMALAT

15/03/2011 - 08h20
Após tsunami, Bolsa do Japão tem queda de 10%
Da Redação, em São Paulo

Ações e outros ativos de risco desde o dólar australianos até commodities como cobre e petróleo despencaram nesta terça-feira, enquanto ativos considerados mais seguros como Treasuries dispararam com a piora da crise nuclear do Japão.

O aumento nos níveis de radiação em uma usina no nordeste do país atingida pelo tremor gerou uma enorme venda de ações japonesas e criou efeitos de pânico com estocagem de alimentos e outros suprimentos em Tóquio.

Em um momento na sessão, os futuros do Nikkei tombaram 16% antes de reduzir as perdas para queda de 10%. Enquanto isso, o índice Nikkei fechou em baixa de 10,55%, a maior queda diária desde outubro de 2008.

O Nikkei perdeu cerca de 17% de seu valor desde o terremoto e tsunami que atingiram o Japão na sexta-feira, causando explosões em várias usinas nucleares e forçando milhares de fábricas a fechar as portas.

O índice que reúne mercados da região Ásia-Pacífico exibia forte queda de 3,12% às 7h28 (horário de Brasília). Enquanto isso, o índice de ações globais recuava 2,28%.

Em Sydney, a Bolsa fechou em baixa de 2,11%, com ações de mineradoras de urânio ampliando perdas enquanto alguns países indicaram que estão repensando planos para a energia nuclear após o desastre japonês.

"É como precificar um risco desconhecido. Os comentários do Japão levaram o mercado a uma situação crítica", disse Shane Oliver, diretor de estratégia de investimento da AMP Capital, em Sydney.

A Bolsa de Seul caiu 2,4%, liderada pela projetista de usinas nucleares Kepco Engineering & Construction, que encerrou em queda de 12,71%.

Em Xangai, a Bolsa recuou 1,41%. A Bolsa de Hong Kong se desvalorizou em 2,86% e Taiwan teve perda de 3,35%. O mercado em Cingapura encerrou em baixa de 2,8%.

"As pessoas estão com aversão ao risco, então os investidores estão liquidando ativos e posições incluindo petróleo e ouro", disse Tetsu Emori, gerente de fundos na Astmax, sediada em Tóquio.

(Com informações da Reuters)

http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2011/03/15/apos-tsunami-bolsa-do-japao-tem-queda-de-10.jhtm

sexta-feira, 11 de março de 2011

MILK11 - LAEP / PARMALAT

MILK11: Perdeu o suporte em 0,54,estamos em tendencia de baixa.
Pra inverter a tendencia só acima de 0,67 rompendo com força, antes disso qualquer alta é repique, não adianta, essa é a realidade da AT.

Ja do lado da AF o ativo só deve subir mais forte quando a Parmalat sair da RJ e estiver com os balanços em dia.

Realidade. Continuamos de olho mas cautela é muito importante nesse momento.

quinta-feira, 10 de março de 2011

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MILK11 - LAEP / PARMALAT

Parmalat italiana e LBR negociam união
Alda do Amaral Rocha | De São Paulo
10/03/2011

A Parmalat SpA, da Itália, negocia uma união com a recém-criada LBR - Lácteos Brasil, uma das maiores companhias brasileiras do setor de lácteos, segundo informações da imprensa italiana. Fontes no Brasil confirmaram a existência das negociações, mas a LBR disse, por meio de sua assessoria, que "não comenta rumores de mercado".

De acordo com as fontes, na negociação, a Parmalat pagaria com 24% a 30% de suas ações para se unir à Lácteos Brasil, o equivalente a cerca de US$ 2 bilhões. Isso faria da companhia brasileira - resultado da fusão entre a Bom Gosto e a Leitbom - a maior acionista da Parmalat SpA e daria a ela o controle efetivo da empresa, inclusive com a possibilidade de administrar a companhia italiana de lácteos, segundo as mesmas fontes.

A Lácteos Brasil controla a marca Parmalat no Brasil e já definiu que fará desta seu carro-chefe no mercado nacional.

As negociações entre a Parmalat SpA e a Lácteos Brasil vieram à tona na imprensa da Itália nos últimos dias com a proximidade da assembleia dos acionistas da Parmalat, em 14 de abril, que pode levar a mudanças na administração, hoje nas mãos de Enrico Bondi. Ele foi nomeado o principal executivo da Parmalat depois que a empresa quebrou, após escândalo financeiro em 2003.

Segundo a imprensa daquele país, há uma disputa entre fundos de investimentos acionistas da companhia e a atual administração, o que teria aberto espaço para as negociações entre a Parmalat e a Lácteos Brasil.

Conforme fontes do setor no Brasil, há pressão, por parte desses acionistas, para que a empresa defina como voltará a crescer. Depois da quebra, que levou também a subsidiária brasileira da Parmalat à recuperação judicial em 2005, a Parmalat SpA passou a ser controlada por bancos e fundos de investimentos.

A Laep Investiments, que comprou a Parmalat no Brasil em 2006, e hoje é a maior acionista individual da Lácteos Brasil, já falava em união com a companhia italiana em 2008. Mas a crise mundial e a instabilidade no mercado de lácteos no Brasil deixaram a própria Laep em dificuldades financeiras e as conversações foram abortadas.

A Laep acabou virando acionista da Lácteos Brasil porque em março do ano passado fez um consórcio com a Leitbom, controlada pela GP Investimentos. Em dezembro passado, a Leitbom se juntou com a gaúcha Bom Gosto, que cresceu graças a várias aquisições, nos últimos anos, apoiadas pelo BNDESPar, braço de fomento do BNDES.

Agora, com a criação da Lácteos Brasil e a maior estabilidade no segmento de lácteos no país, a Parmalat voltou a mirar o mercado brasileiro, disseram as fontes.

Na Itália, há ceticismo sobre as negociações entre as duas companhias. Mesmo no Brasil, a avaliação é que os diferentes interesses dos acionistas da LBR tornam as negociações complexas.

Pelo que foi acertado na criação da Lácteos Brasil, em dezembro, a Monticiano Participações (controladora da Leitbom e que tem como acionistas a GP Investimentos e a Laep) tem 40,55% do capital da LBR. A BNDESPar tem 30,28% e a Bom Gosto, 26,3%. O fundo CRP tem uma fatia de 2,87% da companhia.

Para analistas, a fusão entre as duas empresas permitiria à Parmalat voltar a crescer assim como ampliaria o espaço dos lácteos produzidos no Brasil no mercado internacional, que vive forte crescimento de demanda, principalmente da China.

A Lácteos Brasil tem uma captação de 2 bilhões de litros de leite por ano e é a segunda nesse ranking, atrás apenas da Nestlé. A empresa é também a maior no segmento de leite longa vida no Brasil, com 20% das vendas nacionais. O faturamento bruto projetado da LBR é de R$ 3 bilhões.

Apesar da crise que enfrentou, a Parmalat tem números expressivos. O grupo Parmalat, que inclui operações na África, países das Américas Central e do Sul, Canadá, Austrália e outros, teve receita líquida de € 4,3 bilhões em 2010, segundo dados do site da empresa. Sozinha, a Parmalat SpA teve receita líquida de € 820 milhões no ano passado.

http://www.valoronline.com.br/impresso/investimentos/119/394612/parmalat-italiana-e-lbr-negociam-uniao

quarta-feira, 9 de março de 2011

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sexta-feira, 4 de março de 2011

MILK11 - LAEP / PARMALAT

Isto é Dinheiro, ed. 700, 4.3.2011

"A marca Elias na Daslu''

Em entrevista exclusiva, o empresário Marcus Elias conta por que investiu R$ 65 milhões na maior grife de luxo brasileira revela seus planos para expandir a companhia no brasil e no exterior
Por Ralphe Manzoni Jr.

Enquanto o futuro da butique Daslu, a mais vistosa grife de luxo do Brasil, estava sendo decidido em uma sala de reunião de um hotel em São Paulo, na quinta-feira 24 de fevereiro, o empresário Marcus Elias, dono da gestora de recursos Latin America Equity Partners (Laep Brasil), terminava suas férias na Indonésia.

Naquele dia ainda, ao mesmo tempo que seus sócios acertavam a aquisição da marca que pertencia à empresária Eliana Tranchesi, Elias pegava um avião e aterrissava em Portugal.


"A oportunidade é que comanda o valor do cheque"
Marcus elias, Sócio da Laep Brasil

Em Lisboa, ele fechou os detalhes de sua mais nova tacada: a compra de uma participação de até 33% na rede de estacionamentos EmPark, a maior da Península Ibérica e a quarta da Europa, bem como 100% do capital da cadeia de lojas de bricolagem, decoração e jardinagem portuguesa Izi.

Nessas duas operações, vai investir E 33 milhões. “O meu negócio é fazer negócios”, disse Elias, em entrevista exclusiva à DINHEIRO. “Compro empresas, invisto nelas, faço crescer e depois vendo.”

Essas três transações, em apenas uma semana, são um claro indicativo de que Elias, empresário que ficou conhecido nacionalmente quando a sua empresa comprou a subsidiária da Parmalat, mergulhada em dívidas que superavam os R$ 900 milhões na época, está de volta ao mercado em busca de boas oportunidades para fazer dinheiro.


A fundadora da Daslu: a empresária Eliana Tranchesi, que vendeu a marca para Elias,por R$ 65 milhões, será uma assessora importante da empresa

Sua especialidade é adquirir companhias em dificuldades financeiras – como a Daslu – e reestruturá-las para que possam se tornar atraentes para um novo investidor. “A oportunidade é que comanda o valor do cheque”, diz Elias. Foi exatamente o que ele viu na Daslu.

Com um faturamento de aproximadamente R$ 250 milhões, a grife não perdeu o glamour, mesmo com os problemas que envolveram sua fundadora, Eliana Tranchesi, que se defende da acusação de formação de quadrilha, fraude em importações e falsificação de documentos.

“A Daslu é uma das mais fortes marcas de luxo do Brasil”, afirma Carlos Ferreirinha, presidente da consultoria de luxo MCF e ex-presidente da Louis Vuitton no Brasil. “A Laep comprou uma marca e não uma operação.”

Agora, com a Daslu sob seu comando, Elias, 51 anos de idade, formado em economia e pai de dois filhos, adianta com exclusividade à DINHEIRO os planos para recuperar a marca.

A primeira providência é profissionalizar a gestão. A Laep está em busca de um CEO que vai preparar os planos de expansão da loja. A missão principal desse executivo, no entanto, já está traçada.

Elias quer expandir a Daslu nacionalmente e internacionalmente. O motivo é simples: “A empresa é reconhecida em mais de 20 países”, afirma. “E os clientes vêm de todos os cantos do Brasil para comprar na Daslu.”

De acordo com ele, esse crescimento pode ser feito com lojas próprias, como deve ser o caso do Brasil, ou franqueados, como está sendo analisado na empreitada no Exterior.

De acordo com Elias, há uma grande demanda por lojas da grife nos quatro cantos do País. “Muitos shoppings querem uma loja da Daslu em suas dependências”, diz. “Vamos analisar e ver onde faz sentido ter lojas.”


Tempos áureos: Daslu ainda fatura R$ 250 milhões e é uma das marcas mais admiradas do setor de luxo

Com a compra da Daslu, Elias está de olho em um mercado que movimentou US$ 7,5 bilhões no Brasil em 2010, de acordo com dados da consultoria MCF e da GFK. A expectativa é que ultrapasse os US$ 9 bilhões em 2011.

Nos próximos seis anos, esse segmento deve dobrar de tamanho, segundo previsões do coordenador do MBA de gestão de luxo da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), Sílvio Passarelli.




“O Brasil tem apenas 1% do mercado mundial de luxo, mas novas marcas estão chegando”, diz Passarelli. “Desde as mais tradicionais, como Prada, até as de concepção de luxo mais jovens e modernas.”

Para conquistar uma fatia desse mercado, o dono da Laep conta com a força da marca. Segundo outra pesquisa da MCF, realizada no ano passado, a Daslu ficou atrás apenas da joalheria H. Stern, entre as marcas brasileiras, nos quesitos mais prestígio, tradição e preferência do consumidor de luxo.

É um indicativo de que os problemas de Eliana não afetaram a credibilidade da loja. “A história recente mostra claramente marcas de luxo fragilizadas, que se reinventaram, como é o caso da Gucci”, afirma Ferreirinha. “Eliana é uma visionária e conseguirá surpreender com um novo projeto.”


Potência do leite: Wilson Zanatta (à esq.) e Fernando Falco, da LBR, da qual Elias detém 24%

Na nova Daslu, garante Elias, Eliana será uma assessora importante. “É difícil falar da Daslu sem a Eliana”, afirma. “Ela criou o conceito da marca e o estilo de atendimento.” Procurada, Eliana – que estava em Paris – não quis se manifestar para essa reportagem.

A Daslu é apenas mais um desafio na carreira de Marcus Elias. Na década de 1990, ele deixou bancos de investimentos para criar a Laep. Desde o começo, seu estilo sempre foi o de negociar com muita paciência e persistência.

Pelas suas mãos já passaram empresas como a processadora de grãos Camil, a rede atacadista polonesa Eurocash, a cadeia de material de construção TendTudo e a fabricante de sardinha Gomes da Costa.

No entanto, o caso que mais o notabilizou e o expôs foi a compra da Parmalat. Em 2006, a Laep assumiu o controle da companhia - que tinha dívidas, na época, de R$ 900 milhões – com um cheque de R$ 120 milhões.

Como vendeu a marca Batavo, controlada pela empresa italiana, para a Perdigão por R$ 101 milhões, teve de desembolsar apenas R$ 19 milhões. De 2006 a 2011, sua gestora se concentrou em recuperar a marca. “Enfrentamos situações que ninguém poderia prever”, diz Elias.

Entre elas, figuram acusações de que a Parmalat adicionava soda cáustica no leite que vendia. O episódio, que depois se comprovou não ser verdadeiro, significou um prejuízo de R$ 150 milhões em produtos (que foram retirados das gôndolas pelos varejistas) e num desempenho aquém do esperado quando do IPO da companhia em 2007: Elias atribui aos boatos o fato de ter captado no lançamento de ações, apenas R$ 500 milhões, a metade do inicialmente previsto. "Apesar de todas as adversidades, continuamos a investir", afirma.



Três anos depois, a Laep liderou a consolidação do setor de leite com a criação da Lácteos Brasil (LBR), fusão entre a Laticínios Bom Gosto, controlada pelas famílias gaúchas Zanatta e Stuani, e a LeitBom, que tem entre seus sócios a Laep e a GP Investments.

Elias detém 24% dessa nova empresa, que fatura R$ 2,8 bilhões e tem capacidade de captar 2 bilhões de litros de leite por ano, inferior apenas a da Nestlé. A Laep já recebeu várias propostas para vender sua participação, mas não quer se desfazer dela. Acredita que essa fatia pode se valorizar ainda mais.

As pessoas mais próximas apontam a paciência e a persistência como as principais características como homem de negócios de Elias. É capaz de passar muitas horas em uma negociação e só abandona a mesa quando consegue o que quer.

Com a Daslu, que vinha namorando há muito tempo, Elias entra no setor de luxo, um segmento no qual não tem experiência. Até aí, nenhuma novidade: ele também não entendia nada de leite e salvou a Parmalat.

Colaboraram Hugo Cilo e Suzana Borin


“Vamos expandir a Daslu aqui e lá fora”

O empresário Marcus Elias, sócio da Laep e novo dono da Daslu, concedeu a seguinte entrevista à DINHEIRO:

Por que o sr. comprou a Daslu?
Ela é a maior grife de luxo do Brasil. Tem o maior tíquete médio do varejo e um reconhecimento doméstico e internacional.

Como o sr. vai recuperar a empresa?
Estamos contratando um CEO para dirigir a companhia. É ele quem vai definir os planos. Mas posso adiantar que vamos expandi-la aqui e lá fora.

Qual será o papel da fundadora, Eliana Tranchesi, nessa nova fase?
É difícil falar da Daslu sem a Eliana. Ela criou o conceito da marca e o estilo de atendimento. Eliana será uma assessora importante.

Em quais setores o sr. pretende investir a partir de agora?
Estamos atentos a todas as oportunidades, mas as mais quentes atualmente estão na área de alimento e de genética animal.

E a Parmalat?
Levamos um tempo mais longo que imaginávamos e desejávamos para reestruturar a Parmalat. Enfrentamos situações que ninguém poderia prever. Hoje, temos 24% da Lácteos Brasil, uma empresa que fatura R$ 2,8 bilhões. Já recebemos várias propostas para vender essa participação, mas não queremos. Achamos que ela vai se valorizar ainda mais."

http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/50969_A+MARCA+ELIAS+NA+DASLU

quarta-feira, 2 de março de 2011

MILK11 - LAEP / PARMALAT

FOI ENTREGUE O 2T2010. VEJAM:

http://www.bmfbovespa.com.br/Cias-Listadas/Empresas-Listadas/ResumoDemonstrativosFinanceiros.aspx?codigoCvm=80098&idioma=pt-br

terça-feira, 1 de março de 2011

MILK11 - LAEP / PARMALAT

Mercado de Capitais: Laep compra fatia da Empark, quer trazer a sede da empresa para o Brasil e abrir capital.

Fundo Laep se une a portugueses e investe em estacionamentos


Ana Paula Ragazzi | De São Paulo
01/03/2011
Regis Filho/Valor

Alberto Mendes Tepedino, diretor-presidente, e Rodrigo Ferraz, membro do conselho de Laep: setor de infraestrutura

Depois de ficar conhecido por comprar a problemática Parmalat, para promover a sua recuperação, o fundo de participações Laep fechou negócio com uma companhia em condições saudáveis e que tem o projeto de se expandir para o Brasil

A Laep terá uma participação, que poderá ser de 25% ou 33% na holding portuguesa Holquadros, que controla a Empark, quarta maior empresa de estacionamentos da Europa e líder na Península Ibérica. O pagamento será via emissão de ações.

A intenção é tirar da informalidade o segmento de estacionamentos no Brasil.

"Por aqui, o setor é visto apenas como uma prestação de serviços, enquanto na Europa é enxergado como infraestrutura", explica Alberto Mendes Tepedino, diretor financeiro da Laep. Ele conta que os governos europeus fazem concessões de áreas para estacionamentos, por longos prazos, que podem variar de 30 a 90 anos - o que permite receitas estáveis e lucro.

"No Brasil, o estacionamento é precário, ocupa provisoriamente um terreno baldio", afirma.

Com a expertise do sócio internacional, a ideia da Laep, explica o conselheiro Rodrigo Ferraz, é procurar um parceiro doméstico para ter uma sede no Brasil e fazer a abertura de capital da empresa na BM&FBovespa.

"Se conseguirmos um sócio local, podemos fazer a abertura de capital em seis meses, por conta de todo o fluxo de caixa e da estabilidade de receitas da Empark em Portugal e Espanha", diz.

Capitalizada, a empresa quer espalhar o modelo da Empark não só pelo Brasil, mas para América Latina e sul dos Estados Unidos. Hoje, entre as empresas mais lembradas no Brasil estão Estapar, comprada pelo BTG Pactual em 2009, Multipark e Rede Park.

Ferraz conta que quando a Empark surgiu em Portugal, no início dos anos 90, o cenário de informalidade era semelhante ao brasileiro e a companhia pode se beneficiar do crescimento do setor, que acompanhou as necessidades das grandes cidades.

A Empark participou, na Europa, ao lado de empreiteiras de processo de concessões de áreas urbanas, subterrâneas, além de aeroportos, hospitais e também na gestão de ruas, com parquímetros, que substituem os cartões de zona azul, existentes em São Paulo, por exemplo.

Ele cita as necessidades decorrentes das obras por conta de Copa do Mundo e Olimpíadas é que as grandes cidades precisam de soluções urgentes nesse aspecto.

"Acreditamos que os governos vão perceber que lotear as áreas urbanas podem se tornar fontes de receitas. As prefeituras podem licitar áreas e se beneficiarem da gestão eficiente", diz

Marcelo Gait, presidente do Sindepark, sindicato do setor em são Paulo, confirma a informalidade como característica e diz que não há dados sobre faturamento. A estimativa é de que haja 10 mil estacionamentos em São Paulo. Gait também acredita que concessões no setor passarão a ser necessárias. Ele lembra que já ocorreram em alguns casos que envolveram garagens subterrâneas na cidade de São Paulo.

"Mas, até acontecer, vai demandar muito estudo e trabalho do poder público, Certamente, os empresários do setor estarão prontos para colaborar", diz.

A Empark tem capital fechado. Possui ativos imobilizados de 700 milhões de euros e administra 380 mil vagas na Europa. O Ebitda, em 2010, foi de 69 milhões de euros.

Como os estacionamentos são muito pulverizados em diversas regiões, as receitas tendem a ser estáveis. Ferraz conta que, na crise financeira de 2008, em Portugal e Espanha, a queda da receita de concessões de estradas foi da ordem de 20% a 25%. No caso de estacionamento, foi entre 2% e 3%. "As pessoas podem viajar menos, mas continuam indo trabalhar por exemplo", diz.

O percentual da Laep na empresa poderá ser de 25% ou 33%. Não está definido porque a holding possui três sócios, dois portugueses e um espanhol. Pelo acordo de acionistas, um deles pode não aceitar um quarto sócio, embora não tenha poder de vetar a operação. O espanhol, de família tradicional em seu país e que possui outros negócios, ainda tem dúvidas se continuará na empreitada ou venderá sua parte para a Laep. Se ele aceitar ou não, a operação, avaliada em R$ 114 milhões pelo fechamento de ontem, será paga com a emissão de 200 milhões de ações classe A da Laep, que não possuem direito a voto. Esse total representa um terço dos papéis que estão em circulação no mercado hoje, na Bovespa, são representados por BDRS, recibos de ações.

"A Laep está pagando barato pelo ativo e, quando a Europa sair da crise, a reprecificação do negócio vai criar valor para o nosso acionista", diz Ferraz.

O Brasil foi escolhido para a captação, que possui condições de mercados mais aquecidas neste momento. Mas Ferraz não descarta a possibilidade de uma dupla listagem. "Pode ser Brasil e Nova York ou Brasil e Hong Kong, preferivelmente, onde o apetite dos investidores está maior", diz.

http://www.valoronline.com.br/impresso/investimentos/119/391220/fundo-laep-se-u ne-a-portugueses-e-investe-em-estacionamentos

Empresas em dificuldade estão no radar

De São Paulo
01/03/2011

Além da entrada na Empark, o negócio fechado com a portuguesa Holquadros garante que a Laep fique com 100% da Matebrico, rede de 30 lojas de bricolagem do grupo.

Essa companhia foi duramente atingida pela crise de 2008, uma vez que a compra de produtos para a casa teve forte retração. Em relação a esse negócio, a intenção da Laep é mais fiel a seu estilo recente, de promover uma reestruturação e, em seguida, fazer a venda da empresa.

Na mesma linha, a Laep fechou a aquisição da marca Daslu, por R$ 65 milhões, após ser a única a presentar proposta aos credores na quinta-feira. A grife também enfrentava dificuldades financeiras. Os executivos da Laep não quiseram comentar a aquisição.

O Valor apurou que o fundo á está em contato com consultores para definir formas de trabalhar a marca Daslu, a única brasileira considerada como de luxo. A intenção é espalhar a Daslu por todo o país e até expandir o seu acesso. Uma das ideias que já apareceram é a de explorar a marca Daslu para o público masculino.

As duas aquisições mostram que a Laep continua com apetite para empresas que precisam de reestruturação.

"Estamos atrás de qualquer boa oportunidade de negócio", conta Rodrigo Ferraz, conselheiro do fundo. Eles estão olhando também, neste momento, oportunidades nos setores de energia, de construção e de prestação de serviços na área de petróleo.

Sobre da Matebrico, Ferraz explica que os portugueses querem atuar apenas no negócio de estacionamentos e optaram por sair de todos os outros empreendimentos. A Laep ficará com 30 lojas de bricolagem da empresa, que vai recuperar para vender depois. (APR)

http://www.valoronline.com.br/impresso/investimentos/119/391226/empresas-em-dif iculdade-estao-no-radar