quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

MILK11 - LAEP / PARMALAT

Bom Gosto e LeitBom anunciam fusão e criam a LBR

22 de dezembro de 2010 | 20h 24

EQUIPE AE - Agencia Estado

SÃO PAULO - A Bom Gosto e a LeitBom anunciaram hoje ao mercado a fusão das duas empresas, dando origem à LBR, Lácteos Brasil S/A. A nova companhia, que se posiciona como a maior operação privada do setor de laticínios no Brasil, terá faturamento de R$ 3 bilhões e captação anual de mais de 2 bilhões de litros de leite, informa a assessoria da empresa, em nota.

Com a fusão, a empresa estará em todas as regiões do Brasil, com 30 unidades e capacidade para processar 8,3 milhões de litros de leite por dia. São 6.400 funcionários e acesso a uma cadeia de 56 mil fornecedores regulares. Dentre as principais marcas destacam-se Parmalat, LeitBom, Paulista, Poços de Caldas, Glória, Boa Nata, Bom Gosto, Líder, Cedrense, DaMatta, São Gabriel, Sarita, Corlac e Ibituruna.

Ainda segundo a nota, todos os acionistas da Bom Gosto e da LeitBom passam a ser acionistas diretos da LBR. A BNDES Participações S.A. - BNDESPAR fará um aporte de R$ 700 milhões na LBR, sendo R$ 450 milhões via aumento de capital e R$ 250 milhões via a subscrição de debêntures conversíveis a serem emitidas pela LBR. "A exigência para a participação da BNDESPAR na operação foi o compromisso da nova empresa investir no desenvolvimento de toda a cadeia produtiva do leite, objetivo original também da LBR", informa na nota.

O CEO da LBR será Fernando Falco, da LeitBom. O Conselho de Administração da nova empresa será copresidido por Wilson Zanatta, fundador e diretor-presidente da Bom Gosto, e por Fersen Lambranho, copresidente da GP Investments. "Pretendo levar à LBR todo o conhecimento e prática adquirida em muitos anos de atuação no agronegócio, desenvolver novos projetos e programas de assistência técnica ao produtor, além de estruturar um grande trabalho de apoio e fomento rural em diferentes regiões do País, com o objetivo de fazer com que o Brasil venha a ser uma referência mundial na produção de leite", diz Wilson Zanatta, na nota.

http://economia.estadao.com.br/noticias/not_48635.htm

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